Caso Ruy Ferraz: preso mais um suspeito de envolvimento no assassinato de ex-delegado

  • 15/10/2025
(Foto: Reprodução)
Delegado Ruy Ferraz Fontes é executado a tiros em Praia Grande, SP Mais um suspeito de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo Ruy Ferraz Fontes, executado no litoral paulista, foi preso pela polícia Civil de São Paulo. A prisão de Danilo Pereira Pena, de 36 anos, conhecido como Matemático, aconteceu nesta quarta-feira (15), quando o crime completa um mês. Segundo as investigações, foi ele quem mandou Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, levar Rafael Marcell Dias Simões, o Jaguar, da cidade de São Vicente para São Paulo. Ambos já estão presos. A defesa de Danilo não foi localizada pela reportagem. Agora, são, no total, seis presos por suspeita de envolvimento no crime, outras duas pessoas estão foragidas e uma terceira morreu em confronto com a polícia. As autoridades confirmaram a ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com o crime. Nos mais de 40 anos que passou na Polícia Civil, Ruy teve papel central no combate ao crime organizado e liderou investigações sobre a facção. O ex-delegado se aposentou em 2023, mas as ameaças de morte contra ele continuaram. Um relatório de 2024, a que o Fantástico teve acesso, detalhava planos de atentados contra autoridades. Ruy foi morto no dia 15 de setembro após deixar o expediente como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, onde trabalhava desde a aposentadoria como policial. Ele levou ao menos 12 tiros de fuzil. (Veja o vídeo no alto.) Além de vingança do crime organizado, outra hipótese para o assassinato seria a atuação dele à frente da secretaria. Danilo Pereira Pena, conhecido como Matemático, foi preso por suspeito de envolvimento na morte de Ruy Ferraz (à direita) Reprodução/TV Globo Ex-delegado era monitorado Entenda o que se sabe sobre a execução do delegado Ruy Ferraz Fontes O sistema de câmeras de segurança da Prefeitura de Praia Grande identificou que Ruy vinha sendo monitorado pelos criminosos havia mais de um mês. Um dos veículos usados no crime foi flagrado no litoral paulista no dia 18 de agosto. Além desse veículo, um carro e uma caminhonete também foram utilizados no crime. A caminhonete foi encontrada incendiada, mas o carro foi localizado e passou por perícia para coleta de impressões digitais. A Polícia Civil identificou que o grupo responsável pelo ataque usou casas alugadas. O primeiro imóvel investigado por ter ligação com os criminosos é uma residência em Praia Grande. O outro fica em Mongaguá (SP) e também passou por perícia. Confira abaixo os seis presos até agora: Willian Silva Marques: dono da casa em Praia Grande de onde teria saído um fuzil que pode ter sido usado no crime, preso na madrugada de 21 de setembro; Dahesly Oliveira Pires: foi presa em 18 de setembro por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista; Luiz Henrique Santos Batista: conhecido como Fofão, está envolvido, segundo a polícia, na logística da morte do ex-delegado. Ele teria dado carona para que um dos criminosos fugisse da cena do crime e foi preso em 19 de setembro. Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar): Ele se entregou à polícia em 20 de setembro, em São Vicente (SP). Felipe Avelino da Silva: conhecido no PCC como Mascherano, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime; preso em Cotia em 6 de outubro. Danilo Pereira Pena: aos 36 anos, é conhecido como Matemático. Ele que teria mandado Luiz Henrique Santos Batista levar Jaguar de São Vicente a São Paulo. Outras duas pessoas foram identificadas e estão foragidas: Flávio Henrique Ferreira de Souza: também teve o DNA encontrado em um dos carros; Luis Antonio Rodrigues de Miranda: é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime. Umberto Alberto Gomes: era procurado após a corporação encontrar digitais em uma casa que teria sido usada pelos criminosos em Mongaguá. Ele morreu em confronto com equipes da Polícia Civil do Paraná em 30 de setembro Segundo o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, Rafael Simões, o Jaguar, foi um dos atiradores. Os advogados Abraão Martins e Adonirã Correia, no entanto, negaram a participação dele. Um vídeo de monitoramento flagrou Jaguar buscando a filha em uma escola de Santos no dia do crime. Outro atirador, ainda de acordo com Derrite, seria Umberto Gomes - morto em confronto policial. Nas imagens do crime, ao menos quatro suspeitos estavam no carro que perseguiu Ruy Ferraz, mas as autoridades não informaram se foram identificados.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/10/15/caso-ruy-ferraz-preso-mais-um-suspeito-de-envolvimento-no-assassinato-de-ex-delegado.ghtml


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